Nossa Senhora Aparecida:
A mãe que nos chama à santidade e solicitude a Deus
O mês de outubro, como todos sabemos, é dedicado à nossa querida padroeira nacional, Nossa Senhora Aparecida. Sua história teve início em 1717, quando os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves, após tentativas em vão de captar peixes no rio Paraíba do Sul, encontraram o corpo da imagem e, em seguida, a cabeça da mesma. Após juntarem as partes e envolverem-nas em um lenço, jogaram novamente suas redes e conseguiram muitos peixes. Por conta disso, a imagem passou a ser venerada na região de Porto do Iguaçu e várias pessoas se sentiram atraídas pela história e foram ao local, onde deu-se início à construção da atual basílica. Mais tarde, no mesmo território, surgiu também a cidade de Aparecida, em homenagem à santa.
A forte devoção mariana do povo brasileiro, decorrente de Nossa Senhora Aparecida, se expande a cada ano e contribui grandemente com a firmeza na fé dos verdadeiros católicos. Mulher exemplar por sua obediência e amor, Maria nos chama a sermos mais solícitos e buscadores da palavra de Deus. Com sua simplicidade, ela acolhe a todos e faz com que encontremos no Evangelho e no silêncio as respostas que precisamos.
Sermos devotos a ela nos ajuda a subir vários degraus da fé para nos tornarmos cada vez mais santos. Essa subida, contudo, não é solitária, pois ela estará sempre caminhando ao nosso lado e intercedendo por todos. Que nós, pecadores, sigamos sempre o exemplo admirável dessa excelsa mulher que, através de seu "sim", trouxe-nos o Salvador. Por fim, rezemos a Consagração de Nossa Senhora Aparecida para nos aproximarmos cada vez mais de sua maravilhosa presença:
Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil.
Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua, para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.
Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte.
Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade.
Assim seja!
Pastoral da Comunicação