A tradição do presépio

01/12/2020

Sei que, assim como eu, muitos gostam da época natalina, passam o ano todo esperando por aquele clima de festa, paz, união, família e, é claro, por todos os enfeites, todas as luzes, árvores e presentes. Mas uma linda tradição tem se perdido, até mesmo porque nós, que tanto amamos os enfeites, esquecemo-nos, trata-se da tradição dos presépios.

Os presépios deveriam ser o principal "enfeite" desse tempo, pois retomam o verdadeiro sentido da data: o nascimento de Jesus! As imagens são belíssimas e é muito importante contemplá-las para que nossa mente e nosso coração possam entender com mais facilidade aquilo que nos é transmitido. Então, para entendermos a mensagem do Natal, é importante contemplarmos algo que nos lembre o acontecimento que o gera e, para isso, os presépios concedem um notável auxílio. 

O primeiro presépio da história foi criado por um santo: São Francisco de Assis, em 1223, e seu objetivo, ao montar o presépio em uma gruta, era exatamente facilitar a contemplação do nascimento de Cristo, além de relembrar ao povo este momento. Alguns anos depois, ainda na Idade Média, o costume se espalhou por vários lugares da Europa e passou a ser montado nas Igrejas, nas casas de reis e de nobres, e, mais tarde, no século XVIII, as famílias criaram o costume de montá-los em suas casas.

Cada figura do presépio tem seu significado. Desde os animais e os pastores que simbolizam o serviço e a humildade; passando pelos Reis Magos e seus presentes - o ouro o incenso e a mirra - que significam, respectivamente, a realeza, a divindade e o sofrimento e a eternidade; até a própria Sagrada Família, que encerra o pleno sentido da data. Nossa Senhora e São José, acolhendo o Menino Jesus, proclamam seu sim a Deus e confiam em Sua Divina Providência, e o próprio Menino Jesus, ao nascer, renova nossa esperança de salvação. 

É inegável, portanto, a beleza de cada figura e personagem e da tradição dos presépios. Por que cada vez mais, entretanto, deixamos que se abandone ao esquecimento essa bela representação do mistério da vinda de Cristo? 

Que, ao refletir, sobre essa bonita tradição, possamos resgatar em nossas casas a presença desses símbolos tão especiais e importantes da nossa fé, para que nós e nossa família olhemos o presépio e lembremo-nos de que por amor a nós, o próprio Deus se fez menino, encarnou-se e sofreu por nós, trazendo-nos a vida eterna! 

Ana Carolina Gonçalves de Melo

Pastoral da Comunicação 

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