III - A BARCA DE PEDRO: tem a Missão de Navegar pelo Mar da História. IGREJA DE CRISTO - POVO DE DEUS

01/08/2019


       Nossa reflexão continua no nível de buscar a coordenada que aponta para Cristo, dentro da sua Obra Messiânica entre nós. Afinal, a que veio Jesus para o meio de nós, qual a sua prerrogativa fundamental, que necessidade foi essa que obrigou a vinda do próprio Deus para o chão desta terra e permanecer em nosso meio.

       Certamente, nós, humanos, padecemos de uma grave enfermidade mental, mais propriamente a nível de consciência, que é uma espécie de descrença estrutural: nós não cremos que este estado de coisas que vivemos neste mundo seja algo provisório, que isto é apenas uma passagem, que uma realidade de potencial muito mais elevado está por vir, que tudo isso vai passar, que a verdadeira obra de Deus está sendo preparada e deste mundo "não ficará pedra sobre pedra"(Mt 24,1-2) e nem pano sobre pano.

        Jesus Cristo, Deus Encarnado, Humano em tudo igual a nós, exceto no pecado (II Cor, 5,21), carrega, na sua pessoa, todos os estigmas e marcas da realidade cósmica e cultural na sua realidade humana. Jesus é uma presença concreta diante dos registros da configuração humana. E Ele mesmo fez questão de se mostrar e de se apresentar como tal perante o conhecimento verdadeiro da ciência humana.

        Jesus peregrinou nas poeirentas estradas da Palestina, anunciando um novo estado de consciência, uma nova atuação de vida a partir da constatação de que somos verdadeiros filhos e filhas de Deus, não como figura de retórica ou coisa parecida, mas, sim, uma realidade concreta e irredutível. Na verdade, Ele nos veio constituir como "Operadores" e de um Novo Reino, construído em bases sólidas

  E preso a colunas irremovíveis, tais como a justiça incondicional, do amor sem restrições, da fraternidade universal, da compaixão, do perdão ilimitado e da paz duradoura.

  Jesus viveu concretamente a sua realidade, numa vida de pobreza e manteve a sua postura radical contra toda perversidade, preconceito, menosprezo, vaidade, orgulho ou alienação.

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